21 DEZ 2025 | ATUALIZADO 13:54
Matéria
12/09/2022 11:12
Atualizado
12/09/2022 11:13

Sesap alerta para risco de reintrodução da poliomielite no RN; em Mossoró, saúde prepara dois “Dias D”

A secretaria de saúde do estado alertou os municípios para solicitar esforços no alcance das metas de vacinação contra a doença. Em todo o RN, apenas 24% do público-alvo foi imunizado contra a doença no período de campanha. Em Mossoró, a força-tarefa para melhorar a cobertura vacinal está antecipando um “Dia D” para sexta-feira (16), em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos horários matutino e vespertino. Já no sábado (17), o "dia D", que também acontecerá em outro municípios, terá algumas unidades abertas para a vacinação em Mossoró; confira.
Sesap alerta para risco de reintrodução da poliomielite no RN; em Mossoró, saúde prepara dois “Dias D”. A secretaria de saúde do estado alertou os municípios para solicitar esforços no alcance das metas de vacinação contra a doença. Em todo o RN, apenas 24% do público-alvo foi imunizado contra a doença no período de campanha. Em Mossoró, a força-tarefa para melhorar a cobertura vacinal está antecipando um “Dia D” para sexta-feira (16), em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos horários matutino e vespertino. Já no sábado (17), o "dia D", que também acontecerá em outro municípios, terá algumas unidades abertas para a vacinação em Mossoró; confira.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu uma nota de alerta aos municípios do Rio Grande do Norte para solicitar esforços no alcance das metas de vacinação contra a poliomielite.

No RN, apenas 24% do público-alvo foi imunizado contra a doença no período de campanha. Grande parte dos 167 municípios estão em alto risco de reintrodução da poliomielite por apresentarem cobertura vacinal abaixo dos níveis mínimos esperados nos últimos anos.

Em Mossoró, a força-tarefa para melhorar a cobertura vacinal está antecipando um “Dia D” para sexta-feira (16), em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos horários matutino e vespertino. Já no sábado (17), o "dia D", que também acontecerá em outro municípios, terá algumas unidades abertas para a vacinação.

“Diante da situação preocupante das baixas coberturas vacinais da campanha e da rotina com relação a poliomielite em todo o país, estamos em alerta para o alto risco da reintrodução do polivírus selvagem em nosso território. Vamos intensificar a busca do público-alvo da campanha, que são crianças de 1 ano a menores de 5 anos para atualizarem a situação vacinal das crianças na rotina”, explicou, Etevaldo Lima, coordenador de Imunizações do município.

Etevaldo Lima disse que até o momento a cobertura vacinal em Mossoró atinge 15% das 15.074 crianças nesta faixa etária. Foram imunizadas contra a pólio 2.376 crianças.

“Temos que no mínimo vacinar 95% destas crianças. Peço o apoio de todos os envolvidos. Não vamos deixar essa doença retornar para o nosso país. Não temos tempo a perder. Com apenas duas gotinhas, essas crianças de 1 a menores de 5 anos ficam protegidas desse agravo que deixa sequelas por toda a vida”, frisou.

 A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que provoca paralisia, geralmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e pode ser transmitida por contato direto pessoa a pessoa, de forma mais frequente pela via fecal-oral, mas também por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas ao falar, tossir ou espirrar.

O último caso da doença no RN foi em 1989, em São José do Seridó. "Nós da Sesap encaramos a poliomielite com esse grave risco iminente de circulação do vírus em nosso país. Desde a erradicação em 1989, nunca havíamos tido uma cobertura vacinal tão frágil como a de hoje em dia. Essa cobertura baixa e o aparecimento da doença em outros países, como os Estados Unidos, nos coloca numa situação de alto grau de vulnerabilidade e se não avançarmos com a proteção a partir do processo de vacinação estaremos na vulneráveis ao retorno dessa doença que pode deixar sequelas irreversíveis a nossas crianças", ressalta Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

Por isso, a Secretaria solicita aos municípios que fortaleçam as ações de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas e de vacinação, no sentido de proteger as crianças menores de 5 anos e alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais na rotina e nas campanhas, evitando a reintrodução dessa grave doença no estado e país.


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