As discussões quem envolvem a privatização da Eletrobras foram retomadas no congresso. O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) quer vender abaixo do que vale a estatal, que produz 30% da energia consumida no Brasil.
De acordo com o Senador Jean Paul (PT), desde o momento em que o governo anunciou a intenção de se desfazer da empresa, ele tem denunciado os erros e mobilizado todos os instrumentos possíveis para impedir esse crime contra o Brasil.
” Privatizar a empresa é um crime contra a população e vai aumentar o preço da energia elétrica que já é muito cara. E o problema não está só na entrega deste enorme patrimônio à iniciativa privada por preços de liquidação, mas está também na repercussão que isso deve ter para todos os consumidores que vão receber contas de energia bem mais altas”, explicou.
A privatização da Eletrobrás vai reajustar as contas de luz domesticas e encarecer a produção nacional, o resultado será mais inflação. Além disso, o Líder da Minoria lembra que no caso da privatização da Eletrobrás, o processos ocorrerá de forma diferente.
“Não vai haver leilão, não vai haver concorrência, mas sim uma oferta de ações na bolsa que vai fazer com que o governo brasileiro perca a condição de acionista majoritário. A forma com está sendo feita, é uma operação que vai trazer prejuízos para o estado brasileiro e para população”, ressalta o Senador.
A O Partido dos Trabalhadores pretende impulsionar, em 2022, a tramitação de dois Projetos de Lei (PL 3.460/19 e PL 3.110/19) de autoria do Senador Jean Paul Prates (PT/RN), que preveem a necessidade de autorização do Congresso para a venda de ações e de subsidiárias de empresas públicas. O objetivo é impedir a ação da venda fatiada das empresas, como vem ocorrendo com a Petrobras.
“O governo federal vem se desfazendo de subsidiárias, controladas e ações, de forma a privatizar lentamente o patrimônio da população brasileira, sem debater o tema com o Congresso Nacional ou com os setores interessados da sociedade”, argumenta o Senador Jean.