23 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:37
NACIONAL
21/06/2021 15:18
Atualizado
21/06/2021 17:35

Queiroga desmente informação que o MS iria tirar a Coronavac do PNI

Em reunião da Comissão Temporária Covid-19 (CTCOVID), nesta segunda-feira (21), o Ministro da Saúde afirmou que não há intenção de deixar de vacinar a população com o imunizante produzido pela chinesa Sinopec, em parceria com o Instituto Butantan.
FOTO: ROQUE DE SÁ

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou informação veiculada na imprensa de que haveria a intenção de retirar a CoronaVac do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em razão de uma suposta eficácia menor da vacina chinesa em idosos.

Queiroga fez um balanço do trabalho da pasta contra a pandemia, em reunião da Comissão Temporária Covid-19 (CTCOVID) nesta segunda-feira (21).

“Não há nenhum tipo de mudança de estratégia do Ministério da Saúde em relação a esse imunizante. Temos tratado de maneira muito fluida com o dr. Dimas Covas [diretor do Instituto Butantan], fizemos reuniões com o embaixador da China. O que há é que ela não tem ainda o registro definitivo da Anvisa. Isso não se deve a nenhum tipo de ação do ministério. Como esse assunto é de grande interesse, há uma série de comentários nas mídias, mas o fato é que essa vacina tem sido útil. Essa é a posição oficial do Ministério da Saúde até que exista algum dado científico que faça com que tenhamos uma posição diversa”, disse o ministro.

Na reunião, Queiroga previu que até o final do ano toda a população brasileira acima de 18 anos estará vacinada contra o novo coronavírus.

“Pelo ritmo que a nossa campanha vem adquirindo no último mês, já é possível antever que toda a população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, pode ser imunizada com uma dose até o mês de setembro, e que tenhamos toda ela vacinada até o final do ano de 2021. Consideramos, dentro das condições da carência de vacinas do mundo, uma meta bastante razoável”, afirmou Queiroga.

O ministro também prometeu o aumento da testagem da população, reconhecendo que até agora o Brasil "testou pouco". A testagem em grande escala permite identificar casos assintomáticos e tomar medidas de isolamento, reduzindo a transmissão do vírus.

“A política do Ministério da Saúde tem dois pilares: os testes na atenção primária, dedicados aos pacientes sintomáticos; e os testes em ambientes de grande circulação, a exemplo de metrô, rodoviárias e aeroportos, para aqueles assintomáticos. Já distribuímos mais de 3 milhões de testes rápidos, e estamos em tratativas para aquisição de mais 10 milhões. Nosso objetivo é testar até 20 milhões todos os meses”.

Queiroga lembrou que já foram adquiridos mais de 630 milhões de doses, das quais mais de 120 milhões já foram distribuídos. Segundo ele, já existe capacidade para ministrar 2,4 milhões de vacinas diárias, "desde que tenhamos doses suficientes".

Citou ainda estudos que estão monitorando a prevalência das diversas variantes do vírus e as ações da pasta para habilitar um número maior de leitos hospitalares e distribuir kits de intubação e oxigênio.


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