06 MAI 2024 | ATUALIZADO 17:19
ESPORTE
Com informações do Globoesporte.com
10/10/2015 07:52
Atualizado
13/12/2018 05:47

Após grave acidente, piloto da F1 está consciente e não tem fraturas

Após bater violentamente na barreira de proteção, espanhol de 21 anos passa por avaliação médica em Sochi. A participação do piloto da STR na corrida ainda é incerta.
Getty Images

O estado de saúde do espanhol Carlos Sainz Jr., 21 anos, piloto da STR, é bom. “Ele está consciente, falando”, disse a assessora de imprensa da equipe, Fabiana Valenti, ao GloboEsporte.com. Faltando 24 minutos para o fim do terceiro treino livre do GP da Rússia, neste sábado, 12h36 local, 06h36 de Brasília, Sainz Júnior colidiu violentamente na barreira de proteção da área de escape da curva 3, num ângulo frontal. A velocidade de aproximação da curva 3 é a maior do Circuito de Sochi, 330 km/h.

O chefe da STR, o austríaco Franz Tost, falou: “Carlos perdeu o controle do carro na freada. Precisamos investigar as razões”. Revelou ter recebido a informação por telefone de que Sainz Júnior “não tem fraturas”. E talvez até pudesse regressar ao circuito.

Não há comunicado oficial no autódromo. “Ele conversou com os médicos, aparentemente está tudo ok”, afirmou Matteo Bonciani, assessor de imprensa da FIA. A notícia de que o estado geral do piloto não inspira maiores cuidados provém também de conversas informais com integrantes da própria STR. Haja vista que antes de a sessão de classificação começar, o trabalho dos mecânicos do outro piloto do time, Max Verstappen, seguiam normalmente.

O filho do campeão mundial de rali Carlos Sainz, estreante na F1 nesta temporada, foi levado de helicóptero para o Hospital de Sochi. Imobilizado, antes de entrar de maca na ambulância fez o sinal de positivo com o polegar direito, para que todos vissem estar consciente e, aparentemente, sentia-se bem.



Sainz Júnior vinha na sua melhor volta nos 5.848 metros do traçado russo. Tinha os pneus macios novos. Já havia treinado com os supermacios, mas com maior volume de gasolina no carro. Na volta do acidente muito provavelmente o carro estava mais leve. A reta que se estende da curva 10 a 13 tem na realidade duas curvas no meio, mas de raio muito longo. Os pilotos mantém aceleração plena por cerca de mil metros e se aproximam da curva 13 em oitava marcha.

Ao iniciar a frenagem, o modelo STR10-Renault do espanhol deu uma guinada para a esquerda, tocou no muro, localizado do seu lado, paralelo à pista, e seguir reto, na direção da área de escape, sem reduzir demasiadamente a velocidade. O carro entrou de baixo dos tanques de plástico, cheios de água, dispostos à frente do guardrail, destinados a absorver parte da energia do impacto.

Foi necessário o uso de um guincho para levantar esses tanques para os médicos chegarem no cockpit, identificar que Sainz Junior estava consciente e até tentava tirar o capacete, segundo contou um dos integrantes do time. Como é padrão nesses casos, sua coluna cervical foi imobilizada antes da retirada do cockpit. A desaceleração sofrida é a maior preocupação num acidente de dinâmica como a do piloto da STR.

A reparação dos tanques de plástico exigiu tanto tempo que a primeira corrida da GP3, programada para as 13h40 local (8h40 de Brasília) foi cancelada. O restante da programação seguirá o curso normal, com a classificação da F1 às 9 horas e a largada da primeira corrida da GP2 às 10h40, horários de Brasília.

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