16 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
VARIEDADES
ANNA PAULA BRITO
12/03/2020 11:49
Atualizado
13/03/2020 09:43

Conheça Marvin, o cãozinho de duas patas que conquistou o Brasil

Marvin foi atropelado e resgatado por uma ONG de São Paulo. Devido às lesões causadas pelo acidente, o cãozinho precisou ter as duas patas traseiras amputadas. Ele passou mais de 2 anos disponível para adoção, até que o agente de viagens Everton Holanda, da cidade de Mossoró, conheceu a história dele e foi até a cidade de Itapecerica da Serra para adotá-lo.
Marvin foi atropelado e resgatado por uma ONG de São Paulo. Devido às lesões causadas pelo acidente, o cãozinho precisou ter as duas patas traseiras amputadas. Ele passou mais de 2 anos disponível para adoção, até que o agente de viagens Everton Holanda, da cidade de Mossoró, conheceu a história dele e foi até a cidade de Itapecerica da Serra para adotá-lo.
FOTO: MOSSORÓ HOJE

Todo mundo ama ler sobre uma boa história de superação e quando ela é protagonizada por um cachorrinho, ganha um significado ainda mais especial.

Marvin foi resgatado das ruas no dia 23 de julho de 2017, com várias fraturas nas patas traseiras, após ser atropelado na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo.

Devido aos ferimentos, o cãozinho precisou passar por cirurgias e acabou tendo as duas patas, amputadas. Primeiro a direita e depois a esquerda.

Ele passou mais de dois anos disponível para adoção, até que sua história chegou ao conhecimento do mossoroense Everton Holanda, por meio da página da ONG Cão Sem Dono.

Everton contou ao MOSSORÓ HOJE que um dos seus 3 filhos adotou um filhote da raça Pitbull, batizado de Braddock. Para entender melhor sobre a raça, passou a seguir páginas e ler matérias sobre cães, até que apareceu para ele a página do abrigo onde Marvin vivia.

“Quando a gente adiciona a página, tudo que eles postam a gente recebe, então quando eu vi o vídeo do resgate de Marvin, desde a hora do resgate até a hora que a pessoa disse que ele tava pra adoção, eu me sensibilizei e disse para mim mesmo que ia pegar ele pra adoção”.

Everton disse que via muita gente, lá em São Paulo mesmo, próximo a Marvin, escrevendo desculpas nos comentários do vídeo para não adotá-lo. Então ele entrou em contato com a ONG, em novembro de 2019, para iniciar o processo de adoção.

Foram cerca de dois meses e tramitação, respondendo a questionários, preenchendo formulários e enviando vídeo para mostrar as condições em que Marvin seria criado, visto que havia essa preocupação da ONG com o bem estar do animal.

No dia 25 de janeiro de 2020, Everton embarcou para São Paulo, destinado a trazer o novo amigo para Mossoró.

Porém, após vencida toda a burocracia da adoção, Everton ainda enfrentou um problema com a companhia aérea escolhida para a viagem.

Apesar de ter entrado em contato com antecedência para garantir o transporte de Marvin, tendo especificado e organizado todos os detalhes, no dia da viagem a companhia alegou que o cãozinho estava fora dos padrões permitidos para o translado.

“Eu contei nas redes sociais que a empresa “tal” estava botando dificuldade e gerou uma grande polêmica. O pessoal foi lá e bombardeou as redes sociais deles e chegou até a pessoa responsável. Então eu recebi uma ligação da pessoa, me pedindo desculpas pelo transtorno e, pra compensar, ele me isentou de pagar a taxa de R$ 900 que eu teria que pagar para transportar Marvin”.

Everton foi e voltou de São Paulo no mesmo dia. “Cheguei lá por de 8h30 e só deu tempo almoçar e voltar. Por volta das 16h30 eu já estava voltando com ele para Fortaleza”.

De volta a Mossoró, Everton disse que a primeira coisa que fez em casa foi colocar Mavin e Braddock, que hoje está com 1 ano e 5 meses, uma em frente ao outro para ver a reação de ambos. Os cãezinhos se deram super bem e convivem em Harmonia desde a chegada do novo membro da família.

Além de um novo lá, Marvin também ganhou perfis no Instagram e no Facebook, usados pelo tutor para mostrar como o cãozinho está se adaptando e como está sendo bem cuidado.

“Quando os seguidores da ONG Cão Sem Dono souberam que eu estava adotando o Marvin houve muita críticas, pois eles diziam que era irresponsabilidade do abrigo deixar uma pessoa de tão longe adotar um animal, pois não seria possível fiscalizar se ele estava sendo bem tratado. Por isso eu pensei em criar os perfis nas redes sociais, para que as pessoas possam acompanhar a vida do Marvin e ver como ele está feliz conosco”, concluiu Everton.

Marvin ainda ganhou uma roupinha especial para conseguir se arrastar pelos locais sem machucar o corpo e também uma espécie de carrinho para outras atividades.


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