17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
29/03/2019 17:52
Atualizado
29/03/2019 18:45

Devido aos atoleiros, cerca de 700 alunos ficam sem aulas na Maísa

Com início das chuvas, as estradas que interligam as 11 vilas de assentamento estão intransitáveis; o único ônibus que tentou buscar estudantes, ficou atolado na metade do caminho
Único ônibus que tentou buscar estudantes nestas sexta-feira, 29, terminou atolado; Estradas totalmente destruídas; cerca de 700 alunos estão sem poder chegar a escola na Vila Maísa

Mais da metade dos alunos da Escola Estadual Giberto Rola, nos turnos matutino, vespertino e noturno, da comunidade da Maisa, estão impedidos de assistirem aulas devido aos atoleiros que se formaram nas estradas de barro de acesso a vila central.

A Vila Maísa fica as margens da BR 304, quase na divisa do Rio Grande do Norte com ao Estado do Ceará. Ao seu redor existe 11 assentamento rurais, que de todos os estudantes precisam do transporte escolar para chegar na Vila Maísa para estudar.

Os moradores da Maísa usaram um trator e não conseguiram tirar o ônibus do atoleiro. Eles gravaram vídeo para cobrar das autoridades investimentos nas estradas que interligam as vilas.


A direção da Escola Estadual Gilberto Rola informa que são 1.038 alunos e deste total, pelo menos 730 precisam do transporte escolar para chegar a escola nos três horários. São 3 ônibus fazendo as rodas pelos assentamentos. Destes três, um está quebrado.

Com a chuva forte desta quinta-feira, 28, e esta outra na tarde noite desta sexta-feira, 29, mais de 80% das estradas entre os assentamentos ficaram intransitáveis. O único ônibus que tentou buscar os alunos nesta sexta-feira, atolou no meio do caminho e precisou ser resgatado.

A direção da Escola se mostrou preocupada, pois o período chuvoso começou com mais força agora e está no início ao ano. Inclusive existe a preocupação também de que muitos alunos desistam da escola para trabalhar na roça com o pai, aproveitando o bom inverno.

Defesa Civil

O MOSSORO HOJE fez contato várias vezes com o comandante da Defesa Civil de Mossoró, o sargento Osnildo, porém este não atendeu. Informaram que ele estava ocupado.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário