"Algo inevitável". Foi assim que a presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN), professora Rivânia Moura, definiu à adesão a Greve unificada do funcionalismo público estadual. Em assembleia na manhã de hoje, a categoria decide se vai aderir à greve ou não.
Rivânia frisou que hoje completa dois meses de salários atrasados.
A assembleia acontece neste momento na sede da Aduern.
A indicação de uma greve por tempo indeterminado em todas as categorias foi definida em reunião do Fórum dos Servidores do RN, no dia 26 de outubro.
Na avaliação dos sindicatos presentes, as recentes audiências com o Governo do Estado comprovaram a total falta de compromisso com servidores e servidoras, que seguem sem um mínimo calendário de pagamento definido.
Para as categorias a situação dos atrasos salariais se tornou insustentável e a resposta aos ataques de Robinson tem de ser dada de forma unificada pelos trabalhadores e trabalhadoras do Estado.
Outro ponto que também pesou na análise das categorias foi a manifestação unificada do dia 24/10, que reuniu milhares de servidores na Governadoria do Estado.
"A expressiva mobilização e radicalidade nos discursos comprovaram que os trabalhadores do RN não conseguem mais conviver com descaso e incerteza provocados pelo Governo Robinson", informou a Aduern.
Outras categorias
Além da ADUERN também realizarão assembleias com indicativo de greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE-RN), no dia 31/10 pela manhã, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (SINPOL/RN), no dia 01/11 às 15h, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaude), no dia 06/11 às 9h30, o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN), também no dia 06/11.