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Luz Espírita
07/03/2016 08:32
Atualizado
12/12/2018 23:01

Abrir mão do sofrer

Abrir mão do sofrer
Reprodução/Internet

Se não queremos o sofrimento precisamos abrir mão do sofrer

Somos seres de luz em aprendizado constante. Então, imaginemos. Se a meta é aprender sobre a vida e com a vida, o que é diferente do desejo constante de aproveitar seus prazeres ilusórios, só a possibilidade dessa consciência fere. Porque na verdade, não queremos o sofrimento, mas simplesmente não queremos também abrir mão do que nos faz sofrer.

Quero ser feliz, mas não quero aceitar a dor transformadora que leva a conquista da felicidade. Para provar que não tenho nenhuma condição mesmo de mudar, não apenas ressalto meus defeitos, mas anulo minhas qualidades.

Melhor ser pequeno, sem responsabilidades que resultam do meu potencial, do que grande no amor dos belos compromissos com minha própria ascensão. 

Meus defeitos, então, passo a amá-los.  Defendê-los como " virtudes libertadoras " que aliviam os impulsos doentios, mas que são algemas eternas de dor e solidão.

Se preciso amar meus defeitos, logicamente preciso massacrar minhas qualidades. Uso toda minha inteligência para anular para mim mesmo todas.  Porque se eu não crer, não poderei me cobrar a capacidade real de fazer diferente.

Então qual o motivo do meu sofrimento? Será realmente um fato o que causa minha angústia? Será uma pessoa?  Uma situação?  Ou minha dor é simplesmente consequência da postura mental cômoda de busca do sofrimento que decidi merecer?

O problema é que nos vitimizar não nos faz vítimas, mas nos torna escravos da dor que nós mesmos semeamos pela escolha simples de não mudar o pensamento e a conduta.

O Espírito Joanna de Angelis mostra isso numa única frase. Não estamos no mundo para sofrer. Estamos nele para viver nossa bela escalada de progresso.

Por isso, antes de nos penitenciarmos pelas quedas dos atos naturais da escalada de evolução pertinente a todos, lembre-mos, antes de tudo, que a primeira semeadura para o sofrimento desnecessário foi a escolha do nosso pensamento.

Mirella Ciarlini

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