02 MAI 2024 | ATUALIZADO 22:29
POLÍCIA
Josemário Alves
07/10/2015 08:44
Atualizado
12/12/2018 19:05

Suspeito de matar esposa há 13 anos no RN é preso em Alagoas

Polícia também descobriu que suspeito usava o nome de um tabelião de São Paulo para aplicar os golpes, entre eles, a tomada de empréstimos
Cedida

Policiais da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) de Alagoas prenderam na manhã de segunda-feira (05) o estelionatário Crévio Gentil Bezerril Sobrinho, de 45 anos, suspeito de matar a esposa no ano de 2002 em Natal.

O suspeito foi preso durante investigações sobre vários golpes que estaria sendo aplicados na cidade de Maceió, capital de Alagoas, onde ele residia.

As investigações se iniciaram a partir da denúncia de um tabelião de São Paulo, Ronaldo Ruy Rodrigues Reis, que se sentia incomodado por uma série de denúncias de que estaria aplicando golpes no Nordeste.

O trabalho policial acabou descobrindo que era Crévio Gentil quem usava o nome do tabelião para aplicar os golpes, entre eles, a tomada de empréstimos, emissão de cheques sem fundos e uso de contas de telefone pós-pagas que nunca eram saldadas.

O estelionatário usava ainda outros nomes falsos como sargento PM Reis, Rodrigo Reis e Rodrigues.

A partir da denúncia feita pelo tabelião, segundo a polícia, Crévio começou a ser intimado, sem ter o nome verdadeiro conhecido. A descoberta da identidade aconteceu pela ex-namorada dele, que o denunciou.

Ele estava vivendo em uma residência no bairro de Santa Lúcia, em Maceió, e, com ele, foi apreendida uma arma de fogo. Na capital alagoana, ele chegou a ser preso pela Lei Maria da Penha e embriaguez ao volante.

Após prendê-lo, a polícia descobriu que Crévio Gentil é o principal suspeito de matar sua esposa, de nome Silvana, no ano de 2002, na capital do Rio Grande do Norte. Na época, ele a assassinou a tiros, enrolou o corpo em lençóis e o enterrou na cidade de Touros.

“Por esse crime, ele foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão”, adianta o delegado Vinicius Ferrari, mas nunca cumpriu a pena. Ele fugiu e passou por mais três estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, antes de vir se esconder em Alagoas. Em Minas, ele usava o nome de Carlos Magno Oliveira.

O acusado deverá ser transferido para o Rio Grande do Norte, onde cumprirá pena em regime fechado.

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