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EDUCAÇÃO
21/10/2024 18:19
Atualizado
21/10/2024 18:19

Ufersa conquista 12ª patente com filme biodegradável para conservar alimentos

O produto é feito à base de quitosana, incorporados com nanopartículas de óxido de grafeno e cera de abelha. A novidade é que o filme pode ser aplicado como cobertura ou usado na produção de sacolas biodegradáveis, destinadas à conservação de frutas e hortaliças. “Essa inovação oferece uma solução eficiente e sustentável para exportadores de frutas da região semiárida, onde os resíduos plásticos de embalagens sintéticas representam um grande desafio”, explica a professora Edna Aroucha, uma das autoras do projeto.
Ufersa conquista 12ª patente com filme biodegradável para conservar alimentos. O produto é feito à base de quitosana, incorporados com nanopartículas de óxido de grafeno e cera de abelha. A novidade é que o filme pode ser aplicado como cobertura ou usado na produção de sacolas biodegradáveis, destinadas à conservação de frutas e hortaliças. “Essa inovação oferece uma solução eficiente e sustentável para exportadores de frutas da região semiárida, onde os resíduos plásticos de embalagens sintéticas representam um grande desafio”, explica a professora Edna Aroucha, uma das autoras do projeto.

Nesta semana, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) alcançou sua 12ª patente com o produto “Filmes biodegradáveis à base de quitosana, incorporados com nanopartículas de óxido de grafeno e cera de abelha”, uma inovação voltada para a preservação de alimentos.

Segundo a professora Edna Aroucha, da Ufersa, o filme biopolimérico é obtido a partir do polissacarídeo quitosana, combinado com nanopartículas de óxido de grafeno. A novidade é que pode ser aplicado como cobertura ou usado na produção de sacolas biodegradáveis, destinadas à conservação de frutas e hortaliças.

A patente é resultado do projeto “Qualidade e conservação de produtos agrícolas: impacto do manejo agronômico (déficit hídrico e salinidade) e embalagem biopolimérica”, financiado pelo CNPq, sob a coordenação da professora Edna Aroucha, juntamente com o projeto “Biopolímeros, ambiente e sociedade”, coordenado pelo professor Ricardo Leite.

Ambos são registrados no Diretório do CNPq “Inovação e Tecnologia de Qualidade de Alimentos do Semiárido Tropical”.

“Essa inovação oferece uma solução eficiente e sustentável para exportadores de frutas da região semiárida, onde os resíduos plásticos de embalagens sintéticas representam um grande desafio”, explica a professora Edna Aroucha, ressaltando a importância do invento.

O filme biopolimérico se destaca por ser uma alternativa ecológica, já que é produzido com materiais naturais e se degrada rapidamente, sem causar danos ao ecossistema, que atualmente sofre com a contaminação por micro e nanoplásticos.

A pesquisa, orientada pelos professores Edna Aroucha e Ricardo Leite, também faz parte da tese de doutorado de Wedson Aleff. As propriedades dos filmes de quitosana, como permeabilidade ao vapor d’água e solubilidade, foram aprimoradas com a incorporação de óxido de grafeno e cera de abelha.

Além disso, Wedson Aleff e o bolsista de Iniciação Científica Arthur Lira de Sousa testaram a aplicação dos filmes em frutos de maracujá, obtendo maior vida útil do produto em comparação ao controle. O trabalho foi publicado na revista Horticulturae 10, destacando o impacto dessa tecnologia no setor agrícola.

Os professores argumentam que a pesquisa do seu grupo, tem se alinhado à vertente mundial de pesquisa, que visa desenvolver solução sustentável para diminuir a dependência de embalagens plásticas (fontes não renováveis), que promova a conservação de alimentos sem gerar impacto negativo ao meio ambiente.


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