Até o momento, tudo aponta que a ossada humana encontrada no último domingo (29) próximo a BR 304, em Assu é do torcedor cearense Francisco Wellington da Silva Patrício, de 22 anos. O corpo aguarda, no momento, identificação oficial que será feita através de testes de DNA pela equipe do Instituto Técnico-Científico do RN (Itep/RN).
De acordo com relatos, junto à ossada estava uma bermuda jeans. E em um dos bolsos da roupa, estava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no nome de Francisco Wellington.
Segundo um amigo da família da vítima, que não foi identificado, ao Jornal Diário do Nordeste, a Polícia Civil do RN procurou familiares de Francisco Wellington, informando que o documento de identificação dele havia sido encontrado.
“Disseram que não havia sinais de violência no corpo, mas a causa da morte não estava ainda determinada. Pode ter sido morrido de fome ou sede pela posição em que o encontraram”, informou ele ao jornal cearense.
O jornal informou ainda que a Polícia Civil solicitou a família do jovem Francisco Wellington que compareça ao RN levando material para serem comparados com os restos mortais encontrados para tentar obter uma confirmação positiva.
Conforme a Polícia, só com o laudo cadavérico será possível informar qual foi a causa da morte do jovem. De acordo com o perito, Otário Domingos, que atendeu a ocorrência, não dava para saber no local, qual foi a causa da morte.
O crime está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) de Mossoró.
Desaparecimento
O jovem Francisco Wellington estaria desaparecido desde o dia 30 de março deste ano. Ele participava de uma caravana de torcedores que foi ao Recife assistir a uma partida entre Fortaleza e Sport, pela Copa do Nordeste.
No retorno para Fortaleza, o ônibus fez uma parada em um trecho da BR 304, entre Mossoró e Assu. Segundo relatos, Wellington teria abandonado o veículo e não foi mais visto.
Testemunhas contaram ao jornal Diário do Nordeste, que o jovem teria usado drogas durante a viagem e após explosão de fogos de artifício, teria tido um surto – o que teria o levado para o matagal e desaparecer.
Esta pode ser uma das linhas a serem investigadas pela Polícia Civil.
Ao jornal cearense, o amigo da família informou: “A Polícia não quis procurar na época, por ser um local distante de Mossoró. Não enviaram helicóptero nem nada. Os próprios familiares e amigos fizeram as buscas no mato. Saíram vários carros de Fortaleza para procurar ele. Chegavam sempre notícias diversas, que o tinham visto em outro lugar, mas nada concreto. Agora, com o corpo sendo encontrado, pelo menos será o fim da angústia”.
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