28 MAR 2024 | ATUALIZADO 09:07
POLÍCIA
Cezar Alves, da Redação
01/06/2016 05:31
Atualizado
01/06/2016 15:40

TJP julga hoje o motorista acusado de dá 7 facadas no amigo

Réu Antônio Conrado Neto tentou matar o amigo Francisco José Silveira de Sousa porque este era apaixonado pela sobrinha Júlia Bezerra Pontes e ele não queria o namoro
Cezar Alves

O Tribunal do Júri Popular está reunido neste momento no auditório do Fórum Municipal Silveira Martins para julgar a culpa do motorista Antônio Conrado Neto, de 49 anos, por tentar matar com sete facadas o amigo Francisco José Silveira de Sousa, às 13 horas do dia 23 de maio de 2010.

O crime aconteceu no bairro Aeroporto II, em Mossoró. A vítima Francisco José Silveira de Sousa bebia num bar em frente de casa, na Av. Felipe Camarão, quando o acusado Antônio Conrado chegou pedindo para ele não perturbar a sobrinha Júlia Bezerra Pontes, por quem a vítima era apaixonada.

Ao Poder Judiciário, Antônio Conrado contou que ficou sabendo que Francisco José Silveira de Sousa já havia comprado um revólver para matar sua sobrinha e que o assassinato seria no dia seguinte. Disse que é amigo de infância da vítima e não lembra quantas facadas deu.

Já Francisco José Silveira de Sousa confirmou ao poder judiciário que realmente estava apaixonado por Júlia Bezerra Pontes e que havia uns três meses que estava tentando namorar com ela. Ele contou que no dia se aproximou de Antônio Conrado já sabendo o assunto que seria conversado.

Francisco José Silveira disse, na Justiça, que estava sim tentando namorar a jovem Júlia Bezerra Pontes, mas que se a família não aceitasse ele poderia deixar de procura-la e mesmo assim Antônio Conrado não teria sinalizado intenção de viver em paz entre eles, como sempre viveram desde criança.

Segundo Francisco José Silveira contou ao delegado Denis Carvalho da Ponte, Antônio Conrado perguntou se ele tinha arma e este teria respondido que não tinha, explicando que havia razões, pois não tinha inimigos. “Já que você não tem arma, eu tenho esta aqui para você”, relata a vítima ao delegado, ainda no Hospital Regional Tarcísio Maia, onde se recuperava das 7 facadas que sofreu.

A vítima foi amparada pela jovem Júlia Bezerra Pontes, que mora próximo. Ela contou que ouviu os gritos foi ver e lá o encontrou sangrando. Disse que o colocou sentado e ajudou a chamar o SAMU para socorrê-lo. Ela confirmou que realmente a vítima era apaixonado por ela, mas que nunca o havia acontecido nada.

O julgamento começou de 8 horas com o sorteio dos membros do Conselho de Sentença. A defesa do réu será feita pelo advogado Sávio José de Oliveira. Já acusação fica por conta do promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro. Os trabalhos têm a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros e está previsto de terminar antes de meio dia.

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