28 MAR 2024 | ATUALIZADO 10:53
POLÍCIA
Cezar Alves, da Redação
30/05/2016 19:55
Atualizado
31/05/2016 10:22

Acusados de ataque a tiros na escola Maria Estela serão julgados nesta terça

Dupla e Natal tentou matar um garoto que se refugiou dentro da escola, e terminaram baleando com gravidade o vigilante, que é PM aposentado, a coordenadora da escola e a irmã de um aluno
José Nilson, do Passando na Hora

O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta terça-feira, dia 31 de maio, para julgar os acusados do ataque na Escola Estadual Maria Estela, no Alto São Manoel, que deixou feridos a tiros o vigilante José Nicodemos de Oliveira de Sousa, de 63 anos, a coordenadora Eretusa Nunes de Oliveira, de 53 anos, e a estudante Laura Helena Galdino C. da Costa, de 15 anos.

Os réus são: Antônio Elison Bezerra, de 28 anos, que consta como preso no sistema do Tribunal de Justiça do Estado, e Jefferson Cleiton de Sousa Medeiros, o Pepé, de 21 anos, que consta como foragido da Cadeia Pública de Mossoro juiz Manoel Onofre.

Jefferson Cleiton será representado no julgamento pelo advogado Sávio José de Oliveira, conforme consta na pauta do TJP. Já o réu Antônio Elison será representado no plenário pelo defensor público Serjano Marco Torquato Vale.

O julgamento da dupla deve começar às 8h, no Salão do Tribunal do Júri, do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, com a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O promotor Armando Lúcio Ribeiro vai atuar representando o Ministério Público Estadual. Os jurados devem chegar antes das 8 horas para o início dos trabalhos.

O julgamento é aberto ao público. Tem algumas restrições para assistir, como não fazer barulho e não interferir em momento algum nos trabalhos do promotor de Justiça e menos ainda na atuação do advogado de defesa e ou do defensor público.

Os trabalhos começam com o sorteio dos sete jurados que vão julgar os réus. Em seguida serão interrogadas as testemunhas e por fim os réus. O promotor Armando Lúcio, como se trata de dois réus, terá três horas para explicar aos jurados como o ataque aconteceu e pedir a condenação dos réus conforme o previsto em Lei. A defesa terá o mesmo tempo.

O caso

O ataque a Escola Estadual Maria Estela ocorreu às 16h50 do dia 29 de abril de 2014. Segundo o apurou o então delegado José Cleiton Pinho, da Delegacia de Homicídios de Mossoró na época, os réus Antônio Elison e Pepé, num Gol vermelho alugado em Natal, tentaram matar um inimigo (nome resguardado) que estuda na Escola Estadual Maria Estela, no Planalto 13 de Maio, no Grande Alto São Manoel, de Mossoró.

Os atiradores tentaram entrar e o vigilante José Nicodemos, que é cabo da Polícia Militar aposentado, impediu e sofreu um tiro no tórax. Começou a correria de estudantes e professores dentro da unidade escolar e os atiradores efetuaram outros disparos. A coordenadora e a irmã de um aluno da escola sofreram tiros nas pernas.

Os suspeitos fugiram pela BR 304, na direção de Assu. Após a ponte no rio Angico, desceram o acostamento e abandonaram o Gol vermelho, que havia sido alugado em Natal em nome de Antônio Elison. As câmeras de segurança da loja gravaram as imagens dos dois.

O resultado das investigações foi apresentado à imprensa 18 dias depois do ataque.

Para o delegado Cleiton Pinho, não restou dúvidas da participação da dupla no ataque a Escola Estadual Maria Estela, que deixou três feridos, sengo que o policial aposentado em estado grave. Eles queriam matar um desafeto e não conseguiram. Para o promotor Armando Lúcio Ribeiro, os réus agiram de tal modo que não restou chances de defesa as vítimas.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário