23 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:21
ESTADO
Por Valéria Lima
13/04/2016 14:36
Atualizado
14/12/2018 09:37

Carneiro com 7 membros chama atenção de moradores em Areia Branca

Professor de Ciências Animais, Wirton Peixoto explica que o caso é raro, mas ocorre a partir de um defeito genético. Caso aconteceu em uma fazenda em Ponta do Mel
Cedida

Um fato curioso chamou a atenção de populares na manhã desta quarta-feira (13), na zona rural de Ponta do Mel, no município de Areia Branca. Um carneiro nasceu com 7 membros - 4 superiores e 3 inferiores. A informação foi confirmada pelo agente comunitário do município Jonas Ribeiro.

"Foi por volta das 8 horas, ele [o dono do animal conhecido como Dinarte] foi vê o animal que ia dá cria e quando viu o animal nasceu assim. É um negócio muito incrível, ficamos surpresos", afirmou.

O MOSSORÓ HOJE tentou contato com o dono do animal, mas não obteve êxito.

De acordo com o veterinário Wirton Peixoto, coordenador do Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a chance de um caso como esse acontecer é de 0,1% e que a anomalia é causada por um defeito genético. Mesmo experiente na área, o professor se diz surpreso sobre o animal ter nascido com 7 membros.

"O fenômeno se chama anomalia genética ou monstruosidade incompatível com a vida, que pode ser uma alteração interna (genética) e externa, no caso de um animal nascer com vários membros, por exemplo", explica.

Segundo Peixoto, esses casos podem ser explicados por alguma contaminação da mãe ou de uma alteração genética durante o cruzamento. "É um defeito genético que pode acontecer, por exemplo porque a mãe pode ter ingerido alguma "droga", ou por causa de uma alteração genética ocorrida na hora do cruzamento, por incompatibilidade de genes", comenta.

Apesar da anomlia, segundo ele, não dá para confirmar se o animal viverá por muito tempo ou não. Só é possível ter essa conclusão a partir da análise do genes do animal. "Não dá para ter certeza porque tem animais que vivem com anomalias por um tempo", diz.

O professor explica que já recebeu casos no Hospital Veterinário da Ufersa em que um animal nasceu com o coração fora do corpo,  viveu por algum tempo, mas não resistiu a um procedimento cirúrgico.

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