O assassinato do Soldado Wildney da Alves Andrade, em Mossoró, nesta segunda-feira (21), causou comoção e revolta. O velório aconteceu nesta terça (22), na igreja Assembleia de Deus, no bairro Vignt Rosado. Nesse momento, o corpo do PM está sendo levado para o Cemitério Novo Tempo, onde será sepultado.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed/RN), Kalina Leite, concedeu entrevista ao Inter TV e falou sobre o caso.
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Segundo elas, os policiais estão empenhados na investigação dos suspeitos que mataram o policial em tentativa de assalto em um cartório no centro da cidade. Um dos suspeitos já foi identificado, como informou o secretário municipal de Segurança, Alvibá Gomes.
“Damos todo o apoio à Polícia civil e militar para que não relaxem até prender os acusados de morte de policial, porque nós não admitimos. Não é um bom negócio matar ninguém, e matar policial muito menos. É bom que [o suspeito] se apresente porque a polícia não vai sossegar”, enfatiza a secretária.
Durante sua fala, Kalina comentou sobre a onda de homicídios ocorridos em Mossoró, após a morte do PM. Questionada se as execuções seriam uma reação dos policiais militares, a secretária explica que não se pode julgar antecipadamente o fato.
“Acho absolutamente prematuro fazer qualquer tipo de relação dessa natureza, até porque esse ano também houve ocorrência com números de mortes maiores. É bom recordar que naquele episódio que aconteceu em fevereiro, onde se levantou essa questão da participação sobre a morte do policial, também tinha sido desbaratada a maior quadrilha de tráfico de entorpecentes”, relata Kalina.
“A gente lamenta demais, era um excelente policial, muito dedicado. [A reação ao assalto] foi um extinto natural de nós policiais protegermos a população, principalmente porque ele estava com sua esposa”, conclui.