27 ABR 2024 | ATUALIZADO 14:28
ESTADO
26/03/2024 15:43
Atualizado
26/03/2024 15:43

Mulheres ganham 23,9% a menos que os homens no RN, aponta Relatório de Transparência Salarial

No caso do Rio Grande do Norte, o relatório registrou que as mulheres ganham 23,9% a menos do que os homens e 42,9% das empresas possuem planos de cargos e salários. De acordo com o Ministério do Trabalho, 500 empresas potiguares responderam ao questionário. Juntas, elas somam 168,2 mil empregados. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.
No caso do Rio Grande do Norte, o relatório registrou que as mulheres ganham 23,9% a menos do que os homens e 42,9% das empresas possuem planos de cargos e salários. De acordo com o Ministério do Trabalho, 500 empresas potiguares responderam ao questionário. Juntas, elas somam 168,2 mil empregados. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.

As mulheres ganham 23,9% a menos do que os homens no estado do Rio Grande do Norte. É o que aponta o 1º Relatório de Transparência Salarial , apresentado nesta segunda-feira (25), pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE). O documento contém os principais dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários.

De acordo com o Ministério do Trabalho, 500 empresas potiguares responderam ao questionário. Juntas, elas somam 168,2 mil empregados. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. No Rio Grande do Norte, em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 23,1%.

DIFERENÇA SALARIAL

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, embora sejam maioria no mercado de trabalho potiguar, recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.001,34, a da não negra é de R$ 2.390,33. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 2.710,76 e os não negros, R$ 3.082,27.

O Relatório também contém informações que indicam se as empresas têm políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.

No país como um todo, as mulheres ganham 19,4% a menos do que os homens

No caso do Rio Grande do Norte, o relatório registrou que 42,9% das empresas possuem planos de cargos e salários; 26,9% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 17,8% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 14,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.

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